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BOICOTE ÀS BOMBAS DA GALP?

Um comentário sobre a atualidade de Uwe Heitkamp, editor da ECO123

Gasolina e diesel são energias sujas do ontem. Numa fase de transição de 20, talvez 30 anos, continuarão a ser usadas, mas de forma decrescente. As energias chamadas limpas são a solar, eólica e hidráulica, e são essas que já hoje nos permitem produzir cada vez mais energia para alimentar os nossos carros elétricos e as nossas casas. O Acordo de Paris exige que se comece AGORA com a redução do consumo de petróleo, carvão e gás.

Por isso, a pergunta porque é que precisamente AGORA a GALP começa a perfurar o Atlântico frente à costa alentejana, em vez de investir em energias limpas, é plenamente justificada.

Quem é que pode, perante este fato, continuar a atestar o seu carro com gasolina ou diesel numa bomba da GALP? E quem pode de consciência tranquila investir em ações da GALP, sabendo que o seu dinheiro está a ser investido em buracos sem fundo?

Por isso, permitam-me aqui esta questão: por que razão havemos de continuar a atestar os carros nas bombas da GALP ou investir em ações da GALP, deixando lá o nosso dinheiro?

Esta é a única linguagem que gestores como Carlos Nuno Gomes da Silva compreendem, quando analisam o cashflow à 2a-feira de manhã, e notam, que não há mais procura perante a sua oferta. E quando as ações começarem a desvalorizar, a empresa irá notar que a economia só tem futuro se baseada na ecologia.

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