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Reportagem

comunidades sustentaveis_02

Comunidades sustentáveis em festa

No sábado, 21 de setembro, os residentes da ecovila de Cloughjordan, Co Tipperary, na Irlanda, e a comunidade local em geral, reunir-se-ão no Festival Anual da Maçã para celebrar a colheita, celebrar aqueles que cuidam dos pomares, que trabalham a terra e que produzem comida deliciosa. Chegarão com instrumentos musicais, sacos de frutas para sumos e bolos caseiros – vai haver uma dura competição pelo prémio para a melhor tarte de maçã! As atividades incluem uma visita guiada às 70 variedades de maçã nativas da ecovila, uma visita à produção agrícola apoiada pela comunidade (CSA), que alimenta mais de 100 …

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Beacon

BEACON, um farol na escuridão?

Terão os jornalistas uma postura neutra? Quem escolhe os temas que desenvolvem e quem decide a forma como são apresentados? Será que retratam a realidade e a descrevem pelas suas palavras – como quem veste um manequim numa montra? Que histórias são essas que os jornalistas escrevem? Que influência tem a intuição nesse trabalho? Qual a perspectiva dos jornalistas quando observam e perguntam, ouvem e tocam, sentem o sabor e o cheiro para depois contar a sua história? Que imagens escolhem? colocar-se a si e ao seu trabalho em questão também coloca em questão o sentido que tem o que …

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O que é uma cidade inteligente?

O que é uma cidade inteligente?

Estamos em Évora, no centro histórico da cidade, e no ano de 2013. Mais de 90% dos edifícios têm uma idade superior a 40 anos. Dos alojamentos, 2.424 correspondem a residência habitual (56%) 739 a residência segundária (17%) e 1.163 casas estão vagas (26,8%). Existe uma evolução negativa. Desde 1930, na altura do pico, quando residiam 22.446 cidadãos no centro histórico, e até 2011 (último Censo, com apenas 4.719 cidadãos), o núcleo histórico perdeu 80% dos seus habitantes. O processo de redução populacional começou em 1940 e com um grande declínio. O índice de envelhecimento, o peso da população com …

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jardim botânico da ECO123

Está a nascer um oásis nas terras queimadas de Monchique

O projeto paisagístico prevê a plantação de 1.000 espécies diferentes de árvores e arbustos autóctones no Barranco do Esgravatadouro. Entre o dia 30 de dezembro e hoje foram plantadas as primeiras 50 jovens árvores: várias espécies de carvalhos (quercus canariensis, quercus ilex, entre outras), sobreiros, freixos (fraxinus excelsior), castanheiros, nogueiras, faias, salgueiros, tílias, bordos, bétulas, ulmeiros, magnólias, camélias e também alfarrobeiras, loureiros e pimenteiras. O terreno está rigorosamente cartografado e as temáticas bem definidas: várias ilhas com árvores em diversos níveis vão estar interligadas por caminhos. As primeiras plantações foram feitas ao longo do ribeiro, que nasce no terreno da …

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monchique 2018

Monchique 2018

O que perdeu – ganhou – com o fogo? O Centro de Retiros Karuna foi totalmente devastado. Basicamente, todas as estruturas que lá existiam desapareceram. A floresta desapareceu. Eu sinto que um fogo, quando vem de uma forma natural, não pode devastar tanto. Se olharmos a 360 graus, Karuna está rodeada de eucaliptos por todo o lado. Nós temos mais ou menos três hectares. Tínhamos limpo tudo, não havia eucaliptos. E todos os medronheiros tinham sido podados, tinha-se limpo o mato à volta dos medronheiros. Então não havia motivo para o fogo devastar quatro casas bastante grandes, que constituíam o …

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eucalyptus-trees

Onde está enterrado o tesouro?

Vamos caçar um tesouro.O tesouro está na floresta. Sabemos que, enquanto o sol nasce, as árvores começam a trabalhar. Transformam o dióxido de carbono (CO²) em oxigénio, o elixir da vida. Primeira pergunta Onde está enterrado o tesouro? Tenha em mente que na Península Ibérica 1.5 milhões de hectares são floresta de eucalipto, principalmente para serem transformados em papel de escritório. Em Portugal (92.000 km2) temos eucalipto plantado sobre um milhão de hectares. Isso são 10.000 km2, ou seja, 12% do território nacional. Para vizualizar o que isso significa, imagine uma linha a ligar Lisboa a Montemor-o-Novo, Abrantes e Leiria. …

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ncêndio Monchique

A via dos caminhos tórridos

Por que razão, de quatro em quatro anos, votamos nos políticos do PS e do PSD, para os ver no Parlamento, alternadamente, em lutas de poder? E por que razão é que esse mesmo Parlamento aprova um Governo de ministros e secretários de Estado que mais não fazem senão pensar em como garantir os seus altos cargos durante o máximo de tempo, agarrados ao poder, às suas poltronas? Não terão eles a obrigação de tratar bem o país? Não terão eles feito o seu juramento? Não será sua obrigação servir o país com decisões inteligentes? E não deveriam eles garantir …

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TGV arrives to Stuttgart

A Europa precisa de um projeto

de portugal à noruega por dois carris… Nesse sentido chegámos rapidamente a um acordo. Foi uma ideia que tivemos durante um longo percurso de comboio. Tinha sido um gesto simpático da Comissão Europeia oferecer, este ano, pela primeira vez, um bilhete de Interrail para conhecer a Europa de comboio a quem tivesse 18 anos. Estava a caminho da entrevista a Per Espen Stoknes quando um jovem que, como eu, também pretendia viajar até Gotemburgo por Copenhaga, entrou no comboio com o seu bilhete de Interrail gratuito. O comboio encontrava-se na plataforma número 8 e os altifalantes anunciavam um atraso de …

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Joaquim Nunes Sequeira

Anda, vamos plantar uma árvore!

Cada respiração liga-me a ti. Normalmente, o ar é um fundo invisível no meu dia-a-dia. Não lhe dou muita atenção. Mas quando há poluição, fumo, nevoeiro, vento, neve ou chuva forte, lembro-me de que o ar faz parte dos quatro elementos que me formam e de que sou constituído. Socorro, não consigo respirar! Quando estou doente, e se torna difícil respirar, o ar volta a ter a sua importância muito especial. O “ar está pesado” tem um significado diferente em várias línguas. Ele entra no meu corpo, nos meus pulmões e na minha circulação sanguínea, e é levado pelo vento …

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Vende-se

Horst adorava ir ao cinema. Mas mal tinha tempo, e muito menos dinheiro, para pagar o bilhete. A sua sorte era viver mesmo ao lado do cinema. No primeiro andar, por cima do seu bar, na sala, tinha um quadro emoldurado que tapava um buraco na parede e que funcionava como uma câmara obscura. Um dia, revelou-me o seu segredo. Piscando o olho retirou o quadro da parede, e mostrou-me o que se via pelo buraco. Foi assim que me contagiou com a paixão pelo mundo do cinema. E a assistir gratuitamente, já que, pelo buraco, se via a projeção …

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