Há momentos que nos ficam marcados a ferro e fogo na nossa memória e desses momentos é sem dúvida a primeira bicicleta. Era em tons azulados, pintalgada com os cromos da bola da altura, era semi-nova com marcas acidentais das aventuras dos meus primos. Afinal como esquecer a primeira bicicleta, companheira das aventuras radicais a alta velocidade?
A bicicleta é atualmente considerada o meio de transporte mais utilizado no mundo. Portugal é já considerado o terceiro maior produtor de bicicletas na Europa.
Este meio de transporte não emite gases poluentes nem com efeito de estufa, a bicicleta é considerada um veículo com zero emissões de gases poluentes.
Segundo a ‘Abimoto’, Associação Nacional dos Industriais de Bicicletas, Ciclomotores, Motociclos e Acessórios, afirma que no ano passado (2014) foram produzidos no país mais de 1,6 milhões de unidades, afirmando até que as exportações chegaram aos 315 milhões de euros. A Abimota prevê um crescimento de 10% do sector até ao final deste ano.
As empresas de produção portuguesas, têm organizado um grande número de produtores de componentes para bicicletas que, além de uma capacidade de resposta flexível e de qualidade, integra ainda capacidade industrial para novas necessidades e tendências do mercado, nomeadamente o uso de fibra de carbono, microtecnologias, ferramentas, mobilidade elétrica e tecnologias de Informação.
As bicicletas vendidas em Portugal vieram, na sua quase totalidade, de produção nacional, uma tendência que está a contribuir para a recuperação e expansão da indústria nacional de produção de bicicletas.
Este meio de transporte foi sofrendo evoluções ao longo dos anos, de modo a tornar um meio de transporte mais acessível aos seus utilizadores.
A criação da bicicleta começou por volta de 1790, em Paris. A primeira bicicleta consistia num pedaço de madeira ligado a duas rodas, chamado de celerífero. O impulso para o movimento deste meio era realizado com os pés. A partir deste primórdio a bicicleta foi evoluindo.
O desejo de obter maior rendimento levou os construtores a procurar um recurso que favorecesse a ação mecânica do velocipedista. A solução foi o aumento do diâmetro da roda motora, levando ao aparecimento de rodas desiguais, ou seja, uma que atingia um diâmetro de um metro e meio e a de trás reduzida ao mínimo necessário para garantir o equilíbrio.
A partir da década de 1870, os progressos foram rápidos e consecutivos. Os pedais passaram a funcionar na base do quadro, presos a uma engrenagem dentada com uma corrente ligava ao eixo da roda traseira.
Hoje em dia, existe vários modelos de bicicletas adaptadas ao modelo já existente, aperfeiçoando e dando design diferenciado, permitindo maior agilidade e excelência, conforme a utilização da bicicleta.
Para cada uso existe um modelo de bicicleta apropriado. É essencial conhecer os vários tipos de bicicletas existentes para poder identificar a mais adequada ao seu uso. Existe atualmente bicicletas para manobras radicais, para cicloturismo, para transporte urbano, bicicletas adequadas ao desporto, entre outros.
A bicicleta atualmente é vista como um meio de transporte bastante alternativo, sustentável e saudável. Este meio de transporte trás bastantes benefícios a nível físico, ecológico e económico. É viável para pequenas e médias distâncias.
Os benefícios da utilização da bicicleta como meio de transporte passa pela contribuição na democratização do uso da via pública, redução de custos nos deslocamentos diários, favorecem a realização de atividade física e é ecológico.