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A criatividade na natureza

A paz na natureza, a paz com a natureza e a reconciliação da cultura com a natureza. Estes são os objetivos do I Simpósio Internacional de Escultura do Jardim Botânico do Esgravatadouro, em Portugal. Na sequência dos incêndios florestais de 2018, em que enormes quantidades de CO2 foram libertadas para a atmosfera através da queima de mais de 280 km² de floresta, o simpósio de escultura de maio de 2026 deverá ser neutro desde o início em termos de CO2: viajar de comboio, autocarro público e “a pé” da Finlândia, Noruega, Dinamarca, Grã-Bretanha e Irlanda, da Itália e Alemanha, França, …

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Era uma vez uma árvore que chorava…

Sábado, dia 14 de dezembro de 2024. Na semana passada, uma leitora escreveu-me as seguintes palavras: „Consciência ecológica não existe neste país, aliás a grande maioria dos portugueses sofrem de dendrofobia. Lamentavelmente, não sei como devemos proceder para mudar esta mentalidade…“. Era uma vez uma árvore que chorava… E, porque não consegui desviar o olhar, porque, por outras palavras, sempre mantive um olhar próximo sobre as situações, fiquei com ela. Também trato as árvores se for preciso e se me for permitido. Quando o escaravelho da casca invadiu os meus pinheiros (pinheiro-bravo) e este tipo de inseto ameaçou destruir a …

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Que futuro tem uma aldeia de montanha?

Sábado, dia 23 de novembro de 2024. Jeremy Walton tem 47 anos e é técnico qualificado de Informática. Andou na escola em Monchique e Portimão e estudou em Faro. Jeremy vive em Monchique há 42 anos e tem um hobby muito especial. Faz jardinagem e tem uma paixão por árvores e plantas. Será que isso se deve ao facto de ter desenvolvido uma compreensão da Natureza? A ECO123 quis saber o que o motiva e entrevistou-o enquanto fazia jardinagem no jardim botânico… ECO123: Jeremy, vive em Monchique há muito tempo, quase desde criança. Não se tornou caçador, nem participa em …

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Como podemos curar a nossa relação com a Natureza? Segunda parte

Sábado, dia 16 de novembro de 2024. Resposta: Em primeiro lugar, deixando de participar nas ineficazes conferências da ONU sobre o clima, como a que está atualmente a decorrer em Baku, no Azerbaijão (COP 29). Por um lado, devemos deixar de viajar de avião* e, por outro, devemos plantar sistematicamente novas árvores jovens em locais sensatos. A bióloga Sónia Soares, do Algoz, pôs isto em prática na passada sexta-feira: com as crianças do Agrupamento de Escolas Silves Sul, no Algoz, na Escola EB 2/3. Por um lado, reduzir a pegada de carbono e queimar menos parafina e, por outro, converter …

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Como curamos a nossa relação com a Natureza?
Uma trilogia de Theobald Tiger

Uma trilogia de Theobald Tiger

Sábado, dia 9 de novembro de 2024. Recentemente, apareceram-nos aqui uns visitantes (não convidados) de características muito especiais. Num domingo de manhã, fomos visitados por (sem aviso prévio) por caçadores e pelos seus respetivos cães no jardim botânico florestal da ECO 123, nas Caldas de Monchique. Depois, começou o tiroteio. Gritei alto e a bom som que tivessem respeito e fizessem o favor de parar imediatamente com aquilo, e tive sorte. Abandonaram a propriedade privada do nosso jornal, a contragosto, pois pretendiam caçar perdizes e lebres para as levar consigo. Isso deu-me que pensar. Desde essa altura, pergunto-me se os …

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A Viagem

Sábado, dia 19 de outubro de 2024. Todos os jardins botânicos têm algo de mágico. Quando visito um jardim botânico imagino que estou imerso numa magia de árvores, plantas e pequenos animais escondidos. As Furnas, na ilha de São Miguel, Açores, encantaram-me desde o início. Por acaso, tinha os meus calções de banho e uma toalha comigo e deparei-me, no meio da floresta, com uma enorme piscina redonda de água quente proveniente de géiseres vulcânicos. A água não era clara e limpa, não, era castanha, como a terra, e cheirava um pouco a terra, e cheirava um pouco a enxofre. …

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O novo Jardim Botânico de Monchique

Sábado, dia 20 de abril de 2024. Conhece a beleza das orquídeas selvagens? Já alguma vez fez um chá de flor de tília? Conhece as almofadas com aroma a alfazema que o ajudam a dormir? Quem ama a natureza movimenta-se nela com cuidado e, sobretudo, com atenção. Porque dois pés podem pisar uma planta valiosa, uma erva ou uma pequena árvore, recentemente plantada. Para proteger o equilíbrio da natureza, que foi completamente destruído durante vários incêndios florestais, em 2003 e 2018, e para evitar mais destruição, a editora da revista ECO123 declarou um vale chamado Esgravatadouro um jardim botânico. Recebeu …

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À espera de Godot?

Sábado, dia 12 de agosto de 2023. Baiona, Alentejo. Um churrasco é a espoleta para este incêndio. Desta vez, um grelhador a carvão. Há um longo historial para as causas dos incêndios. Se ninguém provocou o incêndio, este não foi intencional e sim negligência grosseira, mas, em todo o caso, custa sempre uma fortuna. Os prejuízos ascendem a milhões, senão mesmo a milhares de milhões, se os bombeiros chegarem tarde demais. Se o fogo já está a lavrar há dias e devora as árvores das florestas. E, novamente, depende do tipo de florestas. O eucalipto, para a indústria do papel, …

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O reverdecimento do mundo

Sábado,dia 1 de julho de 2023. Esta história começa com a perda de florestas. O erro que se comete em Monchique (e não só)  é provavelmente o facto de a floresta, ou seja, a natureza, ser sempre vista como uma área comercial. Um investimento na floresta tem de trazer ganhos, dar lucro, senão, esse investimento não vale a pena. E isto refere-se não apenas no que diz respeito aos interesses financeiros, mas também em relação ao trabalho, que implica um investimento físico de horas, dias e semanas. Será a floresta, de facto, apenas uma área comercial, algo como uma fábrica …

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As acácias e mimosas invasoras de Monchique
Um relatório sobre a situação de perigo, por Theobald Tiger

Um relatório sobre a situação de perigo, por Theobald Tiger

Sábado, dia 24 de junho de 2023. Se caminhar das Caldas de Monchique até ao Esgravatadouro e continuar até à Fornalha e apanhar a pequena via PR5 até ao topo da Picota, atravessará um campo minado de milhões de acácias e mimosas, algumas da altura de um homem, outras um pouco mais pequenas, outras já mais altas. Chegam até à berma da estrada de asfalto. Os caminhantes atravessarão a zona morta deixada pelos incêndios florestais de 2018. Os rebentos selvagens das acácias e das mimosas crescem de ambos os lados da estrada e já não é a Câmara Municipal quem …

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