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Portugal

Portucel

A vida errada não pode ser vivida com razão…

No Alfa Pendular. Com uma emissão de CO2 de apenas quatro quilogramas, o jornalista deixa o sul do país a deslizar a uma velocidade de 220 km e recapitula. Há alguns dias atrás ele tinha ido buscar o seu velho fato ao roupeiro e certificar-se se ele ainda serviria para esta missão. Precisava de um fato em perfeitas condições que lhe assentasse bem, porque iria pôr-se no papel de investidor rico. Um teste, com o qual ele contava para poder ter melhores oportunidades de recolher informações. Porque quem, como jornalista, tenta marcar uma entrevista com o presidente de uma empresa …

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Henrique Pinheiro

Henrique Pinheiro

Henrique Pinheiro, (53 anos), Sócio Gerente da Medal Seguros Lda., representante da Allianz e da Zurich (entre outros) em Portimão ECO123: Como poderemos evitar incêndios em Portugal? Henrique Pinheiro: Há trinta anos atrás não havia incêndios. Porquê? Havia também mata, mas limpa. Porque não enviamos os militares para vigiar a mata como em Monchique? E os bombeiros precisam ter melhor acesso aos terrenos, melhores meios e financiamento seguro. Precisamos ter mais cuidado. Limpar, proteger a terra e evitar fogos. Corta-fogos, tanques e barragens… Do ponto de vista de uma seguradora qual é o risco de incêndio de uma mata de …

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José Eduardo

José Eduardo

José Eduardo, 55 anos; Mecânico, caçador e agricultor ECO123: O que podemos fazer para evitar incêndios florestais em Portugal? Primeiro que tudo é a prevenção, a limpeza das matas. Não estou em desacordo com o que se gasta, incluindo os militares. Isso é tudo muito útil mas acho que há muito dinheiro gasto nessas coisas. A mesma quantidade de dinheiro deveria assegurar uma prevenção muito grande em limpezas, em aceiros, cortando grandes faixas de 20, 30 metros de mato em pequenas zonas e, mesmo que não fosse na totalidade, nas propriedades. Seria uma das primeiras prevenções que faria se o …

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Fernando Castelo

Fernando Castelo

ECO123: What is needed in order not to have forest fires in Portugal in 2014? Fernando Castelo, former chief of the voluntary fire-fighters of Portimão, in the senior officers reserve, responded: More inspection activity is needed, for example in the case of burning and clearing the land, and penalising those people who do not comply with the law. T his is the work of the security forces, especially the GNR, but there should be a role involving more intervention by the fire brigades, through a change in the law. There should also be information and training campaigns carried out among …

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A casa da Isabel

Saborear, hoje, o passado

A doçaria faz parte da cultura portuguesa e tem no período natalício um dos seus pontos altos. Neste Natal, a ECO123 convidou as responsáveis de duas das melhores casa de doces do Algarve a partilhar consigo receitas açucaradas com o sabor típico do Algarve. Situada no centro de Portimão, a Casa da Isabel é um regresso ao passado dos nossos sonhos: aquele tempo em que, numa casa antiga mas acolhedora, nos espera sempre um doce magnífico, um chá que nos aquece, um produto tradicional de um Algarve que felizmente ainda existe. A suave música ambiente propicia a uma conversa entre …

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O mercado ao serviço das pessoas

O mercado ao serviço das pessoas?

A ECO123 esteve presente no Encontro Internacional das Comissões de Economia de Comunhão, que decorreu entre 18 e 20 de Outubro, na Abrigada. Durante os pequenos intervalos, foi possível realizar breves entrevistas a dois destacados participantes, procurando conhecer melhor o significado e as motivações da iniciativa. Deste modo, a ECO123 falou um pouco com Luigino Bruni, responsável internacional da Economia de Comunhão e professor na Universidade de Florença, e com António Faria, sócio-gerente do Grupo Faria & Irmão, Lda. (uma das empresas que em Portugal participa no projecto de Economia de Comunhão).

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transporte de eucaliptus

Condutor de Camião

ECO123: Queremos saber um bocadinho mais sobre o vosso trabalho. Transporta eucalipto? Condutor: Sim. O eucalipto vai agora para a fábrica em Setúbal? Estes aqui vão para Setúbal. Para fazer o quê? Aquilo ali é para celulose, pasta de papel, papel. Quanto dinheiro receberá por uma tonelada? Uma tonelada para o produtor? Sim. 42, 43 euros. Na fábrica. A fábrica paga. Paga, posto lá. E você aqui transporta quantas toneladas. Conforme a madeira. O máximo da viatura são 30 toneladas. A mata de eucaliptos paga-se bem? Aqui e agora, a celulose está mais ou menos. Ainda vai pagando. Por exemplo, …

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Cortadores

Cortador de Árvores

ECO123: O senhor é cortador de árvores? Cortador: Sim. E o que é que corta normalmente? Eucalipto, pinho… De momento são o eucalipto e o pinho que têm mais saída. O senhor é de onde? Sou do Brasil. Uma motoserra destas corta bem, não? Com certeza – corta até a perna se não tiver cuidado. É um trabalho duro? Eh, já estamos habituados, acostumados. E ganha-se bem neste trabalho? Mais ou menos. Mais para mais. Ou mais ou menos? 100 € por dia. 100€ por dia? E a Segurança Social? … E o que mais se faz aqui? Faz o …

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Rui Andre

Rui André

Presidente da CM Monchique: ECO123; Como criamos um Portugal sem incêndios florestais? Rui André: Em Monchique ocorreram vários fogos, mas a estratégia de um ataque inicial muito forte permitiu que praticamente todos fossem apagados logo no início. Face à vulnerabilidade do território, encaramos estes resultados como positivos mas também houve alguma sorte. Noutros sítios, e com a mesma estratégia, infelizmente este ano aconteceu arder tudo como aqui sucedeu em 2003. Ainda há muito trabalho pela frente. Há três pilares essenciais na gestão de incêndios florestais – prevenção, vigilância e combate. No combate penso que o que temos é, para já, suficiente. …

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Azeite

À descoberta dos sabores e saberes ancestrais algarvios

VINHO O «Monte do Além», em Odiáxere (concelho de Lagos), é pouco conhecido no Algarve. Contudo, os apreciadores de vinho, na Bélgica, França e Bulgária, conhecem bem o nome, que adorna as garrafas do precioso néctar. A quinta possui cerca de 6 hectares de vinha biológica, certificada pela ECOCERT, plantada entre 2000 e 2003, onde pontificam as castas cabernet sauvignon, merlot, petit verdot, syrah e aragonês. Não podendo uma pequena produção, entre 25 e 30 mil garrafas, impor-se pela quantidade, conquista os mercados pela excelente relação preço/qualidade. Em 2012, recebeu o diploma que certifica o seu Petit Verdot 2009 entre …

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