Consolfood 2016 | Partilhar Sabedoria

Cerca de 80 participantes de 20 países são calorosamente recebidos pelo professor Celestino Ruivo (foto) e a sua equipa, na conferência internacional sobre Processamento Solar Térmico de Alimentos “Consolfood 2016“, no Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve (ISE). O encontro de dois dias é marcado pelas novas tecnologias, e, também, pela partilha de conhecimentos variados em diferentes áreas de especialidade.

No centro dos acontecimentos estão o secador solar de figos, ameixas, mangas, e de alimentos como a espirulina, tomate e feijão, entre outros – as várias técnicas e modos de construção de fornos solares – os novos frigoríficos solares –, e também as diversas receitas e modos de preparação da cozinha solar. No auditório, e, também, no Campus da Penha, debatem-se programas de formação internacionais, e ouvem-se 15 comunicações de autores do Canadá, México, Índia, Espanha, Uganda, Brasil, Reino Unido, Alemanha, França, EUA, África do Sul, Quénia, Chile e Portugal, que se ocupam sobretudo da tecnologia em si, da eficiência, vácuo, da cozinha e do tratamento de água potável nas várias regiões do mundo, mais propriamente as inóspitas como a Antártida, desertos e o espaço.

Em entrevista à ECO123, professor Celestino Ruivo sublinha que tem expectativa de que cresça a importância da cozinha solar na culinária portuguesa. Numa região com mais de 300 dias de sol por ano, Ruivo espera ver a cozinha solar também em restaurantes, escolas, hotéis.  O preço do forno solar de espelho parabólico mais eficiente da sua classe ronda os 300 euros. Os custos de construção de um forno solar caseiro e semi-profissional não chegam aos 50 euros. Vários workshops com instruções sobre como construir o próprio forno solar acontecem em breve em Faro. Contacte para saber as datas.