Muitas vezes sento-me à sombra da grande figueira na minha horta e olho para o mundo. E pergunto-me, por exemplo, por que razão no meu microcosmo, cada vez mais cegonhas estão a perder a vontade de voar da Europa para África? Ou por que é que as andorinhas começam logo em janeiro com os seus vôos acrobáticos e iniciam a busca de parceiros para acasalar? Por que é que a carraça castanha, dos cães, que é conhecida como um desagradável agente infeccioso, já está colada ao pescoço do meu canídeo em pleno inverno, com temperaturas acima dos 15 graus C …
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