Per Espen Stoknes nasceu em Alesund, na Noruega, em 1967. É psicólogo, com um doutoramento em Economia, e preside ao Centre for Green Growth (Centro de Crescimento Verde) da Norwegian Business School (Escola de Negócios Norueguesa). Também lidera o programa de Mestrado em Gestão “Crescimento Verde” da Escola de Negócios e realiza amplas consultas. Empresário em série e cofundador da empresa de tecnologia limpa GasPlas, escreveu também vários livros e foi convidado para conferências da TED. Em Earth for All, o livro da Club of Rome, pertenceu à equipa de modelização e à equipa coordenadora que escreveu o livro. Podemos …
Read More »A floresta em Monchique é uma fábrica de chouriço?
Paulo Alves tem 52 anos e foi eleito novo presidente da Câmara Municipal de Monchique no dia 26 de setembro do ano passado. Anteriormente, foi gerente bancário na Caixa Agrícola, no Banco Espírito Santo e, desde 2014, no Novo Banco. A ECO123 entrevistou o novo presidente socialista e o seu vice-presidente, Humberto Sério, durante um almoço-convite. Nota de transparência: O almoço foi pago pela Câmara Municipal. Recorda-se do incêndio de agosto de 2018 em Monchique? Paulo Alves: Sim, perfeitamente. Passaram mais de quatro anos. O julgamento no Tribunal de Portimão foi cancelado antes mesmo de ter começado. O …
Read More »Nº 135 – Qual o valor da nossa Natureza?
Sábado, dia 1 de outubro de 2022. As florestas absorvem CO2, as florestas retêm água, as florestas refrescam as cidades, as florestas evitam a erosão. Esta lista é interminável. Uma floresta bem protegida é um investimento no futuro. Até 2030, a UE pretende que sejam plantadas, pelo menos, três bilhões de árvores. É uma boa iniciativa. Mas em oito anos pode-se plantar muitas árvores e, mesmo assim, não obter uma floresta. A não ser que se plante inúmeras florestas segundo o método Miyawaki. O que é? Como funciona? Akira Miyawaki foi um botânico japonês, criador de um tipo de floresta …
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Nº 134 – Algo mais importante do que dinheiro Reportagem de Uwe Heitkamp
Sábado, dia 17 de setembro de 2022. Menos é mais. Concretamente, menos água significa, provavelmente, mais sede. Em tempos de alterações climáticas, superar e gerir essas circunstâncias esta a tornar-se uma forma de arte e um exercício de simplicidade. Durante todo o verão, todos os dias, ao final da tarde, reguei centenas de árvores. Esta é, para mim, uma tarefa emocional. Dou muito valor à replantação do pequeno mundo à minha volta. Desde o início do verão, o ribeiro que nasce no meu terreno secou. Se não tivesse água canalizada do município, o meu jardim florestal morreria. Passaram agora quatro …
Read More »Nº 130 – Ir de férias para onde?
Sábado, dia 23 de julho de 2022. O que mais terá que acontecer para que a queima de combustíveis fósseis pare? Durante os próximos dias, as temperaturas extremas acima dos 40 graus Celsius não vão dar tréguas (e ainda só estamos em julho). A DGS refere que até ao dia 18 de julho se registaram 1.063 mortes devido ao calor. E agora, o que fazer? Vamos todos comprar um ar-condicionado para baixar a temperatura na sala? A maior parte das pessoas não se podem dar a esse luxo. Todos desejamos poder sair de casa, e não apenas à noite, quando …
Read More »Nº 129 – A água
Sábado, dia 9 de julho de 2022. … é um bem cada vez mais escasso. Há algum tempo atrás, esta realidade chegou mesmo a provocar uma forte crise conjugal. As pessoas discutem por tudo e por nada, não apenas por dinheiro. Até mesmo um simples duche pode ser o suficiente para destruir uma amizade… O que aconteceu? Imagine uma mulher a tomar duche. O marido não está em casa. Ao acabar de se ensaboar, falta repentinamente a água… Na cidade, realmente, ninguém está a contar com cortes de água. Pensam que ela corre fresca da torneira e está sempre disponível, …
Read More »Nº 124 – Comida Selvagem nas Hortas Ecológicas
Sábado, dia 09.04.2022. Lisboa. Chegámos ao estacionamento da Praia da Aguda num solarengo domingo de manhã em inícios de abril. Azulejos descrevem em verso a beleza desta praia da costa do Parque Natural Sintra-Cascais. Em baixo, vemos a ondulação regular deste mar maravilhoso; observados das falésias, os surfistas parecem minúsculos. Cá de cima também reconhecemos logo os cabelos ruivos de Filomena Aivado. A Filomena e o João irão proporcionar-nos hoje um passeio pelo mundo das plantas selvagens comestíveis, uma iniciativa organizada pelas “Hortas Ecológicas”, de Lisboa. A excursão faz parte da programação regular com que, desde 2015, dão a conhecer …
Read More »Que floresta é esta?
Como seiva, ascendemos através dos quatro extratos de uma floresta. Vamos dos burocratas das instituições do Estado aos peritos apaixonados pela floresta. Vamos da visão dantesca do ‘eucaliptugal’ atual à paisagem da floresta frondosa que está para vir. Solo Chama-se Quinta da Fonteireira, fica em Belas, e é um raro pulmão verde nos subúrbios da Linha de Sintra. Entre os oito e os dezoito anos, dormi ali, no Vale Escuro, mais de uma centena de noites. Nesse tempo dos escuteiros, usávamos a madeira abundante do eucalipto para construir mesas de jantar, abrigos para o material, armas para jogos. As …
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DIA 6
Salir – Cortelha – Barranco do Velho
Concluí os primeiros cem quilómetros. Estou a aguentar melhor do que pensava, apesar de ter partido sem qualquer treino para a caminhada. Conhecer bem o caminho e o meu passo lento são vantagens que compensam a falta de treino e, assim, vou ficando cada vez mais em forma. O percurso completo da Via Algarviana tem cerca de 300 quilómetros. O primeiro troço, do lado Este, vai de Alcoutim até Barranco do Velho; o do meio, de Barranco do Velho até Monchique; e o troço do lado Oeste, liga Monchique ao Cabo de São Vicente. Arrumo a minha mochila, pego no …
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DIA 5
De Alte a Salir. Poços antigos com nora
19 km. Cheguei ao centro do Algarve. Caminhar também significa entrar em contacto direto com as pessoas e com o seu meio. É isso que um jornalista pretende. Conhecer as pessoas de um país. O que pensam e como se sentem. Logo ao início do quinto dia, ainda em Alte, chego à Ribeira de Alte, que está completamente seca. Antigamente, havia peixes e muitos outros seres vivos nesta ribeira. Era um biótopo cheio de vida onde agora só vejo uma senhora idosa, de 72 anos, a juntar um pouco de mato. Às sextas-feiras vem o vendedor de peixe da costa …
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