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Portugal

Holzfäller in Monchique

Monchique e o eucalipto em Portugal

Numa área de 396 quilómetros quadrados vivem actualmente 6.045 habitantes, cercados de serra e floresta. 76 por cento é constituída por plantações de eucaliptos. No último grande incêndio no ano 2003, em dez dias arderam 317 quilómetros quadrados de floresta, ou seja, 80 por cento do concelho. Um trauma que ainda hoje afecta, porque os bombeiros dificilmente conseguiam combater os incêndios. Doze anos antes, em 1991, Monchique ardeu durante uma semana inteira. As florestas do interior ardem constantemente e destroem assim por diante a base da pequena agricultura dos seus habitantes. O próximo incêndio florestal é, portanto, apenas uma questão …

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Fernando Castelo

Fernando Castelo

ECO123: What is needed in order not to have forest fires in Portugal in 2014? Fernando Castelo, former chief of the voluntary fire-fighters of Portimão, in the senior officers reserve, responded: More inspection activity is needed, for example in the case of burning and clearing the land, and penalising those people who do not comply with the law. T his is the work of the security forces, especially the GNR, but there should be a role involving more intervention by the fire brigades, through a change in the law. There should also be information and training campaigns carried out among …

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A casa da Isabel

Saborear, hoje, o passado

A doçaria faz parte da cultura portuguesa e tem no período natalício um dos seus pontos altos. Neste Natal, a ECO123 convidou as responsáveis de duas das melhores casa de doces do Algarve a partilhar consigo receitas açucaradas com o sabor típico do Algarve. Situada no centro de Portimão, a Casa da Isabel é um regresso ao passado dos nossos sonhos: aquele tempo em que, numa casa antiga mas acolhedora, nos espera sempre um doce magnífico, um chá que nos aquece, um produto tradicional de um Algarve que felizmente ainda existe. A suave música ambiente propicia a uma conversa entre …

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O mercado ao serviço das pessoas

O mercado ao serviço das pessoas?

A ECO123 esteve presente no Encontro Internacional das Comissões de Economia de Comunhão, que decorreu entre 18 e 20 de Outubro, na Abrigada. Durante os pequenos intervalos, foi possível realizar breves entrevistas a dois destacados participantes, procurando conhecer melhor o significado e as motivações da iniciativa. Deste modo, a ECO123 falou um pouco com Luigino Bruni, responsável internacional da Economia de Comunhão e professor na Universidade de Florença, e com António Faria, sócio-gerente do Grupo Faria & Irmão, Lda. (uma das empresas que em Portugal participa no projecto de Economia de Comunhão).

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transporte de eucaliptus

Condutor de Camião

ECO123: Queremos saber um bocadinho mais sobre o vosso trabalho. Transporta eucalipto? Condutor: Sim. O eucalipto vai agora para a fábrica em Setúbal? Estes aqui vão para Setúbal. Para fazer o quê? Aquilo ali é para celulose, pasta de papel, papel. Quanto dinheiro receberá por uma tonelada? Uma tonelada para o produtor? Sim. 42, 43 euros. Na fábrica. A fábrica paga. Paga, posto lá. E você aqui transporta quantas toneladas. Conforme a madeira. O máximo da viatura são 30 toneladas. A mata de eucaliptos paga-se bem? Aqui e agora, a celulose está mais ou menos. Ainda vai pagando. Por exemplo, …

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Cortadores

Cortador de Árvores

ECO123: O senhor é cortador de árvores? Cortador: Sim. E o que é que corta normalmente? Eucalipto, pinho… De momento são o eucalipto e o pinho que têm mais saída. O senhor é de onde? Sou do Brasil. Uma motoserra destas corta bem, não? Com certeza – corta até a perna se não tiver cuidado. É um trabalho duro? Eh, já estamos habituados, acostumados. E ganha-se bem neste trabalho? Mais ou menos. Mais para mais. Ou mais ou menos? 100 € por dia. 100€ por dia? E a Segurança Social? … E o que mais se faz aqui? Faz o …

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Rui Andre

Rui André

Presidente da CM Monchique: ECO123; Como criamos um Portugal sem incêndios florestais? Rui André: Em Monchique ocorreram vários fogos, mas a estratégia de um ataque inicial muito forte permitiu que praticamente todos fossem apagados logo no início. Face à vulnerabilidade do território, encaramos estes resultados como positivos mas também houve alguma sorte. Noutros sítios, e com a mesma estratégia, infelizmente este ano aconteceu arder tudo como aqui sucedeu em 2003. Ainda há muito trabalho pela frente. Há três pilares essenciais na gestão de incêndios florestais – prevenção, vigilância e combate. No combate penso que o que temos é, para já, suficiente. …

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Azeite

À descoberta dos sabores e saberes ancestrais algarvios

VINHO O «Monte do Além», em Odiáxere (concelho de Lagos), é pouco conhecido no Algarve. Contudo, os apreciadores de vinho, na Bélgica, França e Bulgária, conhecem bem o nome, que adorna as garrafas do precioso néctar. A quinta possui cerca de 6 hectares de vinha biológica, certificada pela ECOCERT, plantada entre 2000 e 2003, onde pontificam as castas cabernet sauvignon, merlot, petit verdot, syrah e aragonês. Não podendo uma pequena produção, entre 25 e 30 mil garrafas, impor-se pela quantidade, conquista os mercados pela excelente relação preço/qualidade. Em 2012, recebeu o diploma que certifica o seu Petit Verdot 2009 entre …

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GNR-Faro

João Manuel Antunes

Tenente-Coronel João Manuel Lourença Antunes, GNR Faro, Serviço Proteção da natureza e do Ambiente, Chefe ECO123: Na sua opinião, que solução existe para os incêndios florestais em Portugal? GNR: Permita-me iniciar a resposta afirmando que os incêndios não se combatem, os incêndios evitam-se. Isso leva-nos para a fase da prevenção. A prevenção imediata, digamos assim, que implica sensibilizar quem ocupa o espaço rural no sentido de chamar a atenção para condutas que não devem ser utilizadas e para acções de prevenção que devem efectuar periodicamente antes da fase do verão. Para resultados a curto e médio prazo, acção e sensibilização junto …

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Com Almeida Reis

Almeida Reis

Comandante Almeida Reis – Chefe de pilotos e co-responsável pela actividade aérea da INAER (1) ECO123: O que é necessário para não haver incêndios em Portugal? Relativamente ao combate dos fogos temos todo o interesse em que se reduzam ao máximo possível os incêndios, não existe interesse da indústria no incêndio em si. É uma situação de perigo, acresce o perigo e acrescem outros factores que não são favoráveis. Em termos pessoais, creio que a questão de não haver fogos esteja sempre ligada a causas de prevenção ou comportamentais, não a causas materiais. Quanto mais recursos materiais forem disponibilizados, ainda …

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