O termo é da mitologia grega. Depois é um termo que entre num percurso ecologico, político, economico, cultural e da cidadania. É um termo transversal que tem vários universus da vivência humana. O pensamento pode voar com esta palavra para zonas muito interessantes. A substancia do discurso propriamente dito chegaria a toda actividade humana. É evidente que a gente não percebe isso. É não e uma coisa nova. A predominância do termo faz parte do léxico e da muita gente. Faz me lembrar na carta do chefe índio Seattle que escreveu ao grande chefe branco de Washington, Franklin Pierce, justamente sobre a ecologia. Foi em 1854, durante o grande conflicto com os colonisadores sobre as reservas: “CXomo podereis comprar ou vender o céu? Como poderei comprar ou vender o calor da terra? A ideia parece-nos estranha. Para o meu povo, não há um pedaço desta terra que não seja sagrada. Fazemos parte da terra e ela faz parte de nós. Se vendermos esta terra, não ireis, decerto, ensinar aos filhos que ela é sagrada. Os nossos rios alimentam os nossos filhos. Sabemos que o homen branco não percebe a nossa maneira de ser. Não há um único lugar tranqulio nas cidades do homen branco. Para ele um pedaço de terra é igual a um outro pedaço de terra…
Tenho visto milhares de búfalos a apodrecer, mortos a tiro pelo homen branco que dispara de um comboio que passa. Tudo o que acontece aos animais acontecerá também ao homen. Todas as coisas estão ligadas. Todas as coisas se interligam. Sabemos que a terra não pertence ao homen, mas que é o homen que pertence à terra.”