Monchique. Ela chama-lhe geleia do amor e também compota dos namorados. Cada frasco de vidro pesa 250 gramas e custa quatro euros. A massa é deliciosamente doce e ao mesmo tempo picante, com piri-piri. Duas versões, dois sabores, sempre com 60% de fruta e 40% de açúcar, umas vezes com frutos vermelhos da serra, outras vezes com citrinos e amêndoa. Maria Júlia Inácio apanha os frutos no seu próprio quintal e nas montanhas próximas do Algarve: Marmelada, caseira, algumas centenas de frascos por ano. Quando são vendidos, não há mais é assim. A Júlinha, 43 anos, trabalha para a Câmara Municipal, onde conduz o pequeno camião da limpeza das ruas. Ela faz marmelada porque gosta do que faz e é uma longa tradição familiar.
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