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Entrevistas

Viver dos seus passageiros.

Miguel Fragoso (engenheiro mecânico) começou em 1987 na Rodoviária Nacional (RN), ligado aos serviços técnicos na área da manutenção da mecânica de toda a frota do Algarve. Em 1989 foi convidado a tomar conta da empresa, já no âmbito do grupo Barraqueiro. Hoje, o grupo é composto por quatro empresas, entre as quais a ‘EVA’ e a ‘Frota Azul Algarve’. ECO123: Como chegou hoje ao trabalho? Miguel Fragoso: De automóvel, porque moro em Vilamoura e a minha função na empresa obriga-me a deslocar-me. E isso implica que eu não possa ainda prescindir da viatura, pela disponibilidade e rapidez na deslocação. …

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creative commons

Partilhar a Criatividade

A Creative Commons é uma organização sem fins lucrativos que tem sido frequentemente descrita como estando na vanguarda do movimento copyleft (1), que visa apoiar a construção de um domínio público rico, como alternativa ao tradicional copyright com “todos os direitos reservados”. Para melhor conhecer esta organização, os seus objectivos e a sua acção em Portugal, a ECO123 falou com Teresa Nobre. ECO123: O que é exactamente a Creative Commons e qual é a sua postura em Portugal? A Creative Commons é uma organização sem fins lucrativos que fornece, gratuitamente, licenças de utilização de obras e materiais protegidos por direitos …

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Monte da Casteleja

O primeiro vinho biológico algarvio

Nos arredores de Lagos, ali ao Sargaçal, Guillaume Leroux, 49 anos, um luso-francês – ou franco-algarvio -, produz desde 2012 o primeiro vinho biológico no Algarve. A ECO123 foi encontrá-lo no Monte da Casteleja, 6,5 hectares que herdou da família materna, para saber o que é e como se produz vinho biológico. Guillaume Leroux (GL) – Aos 18 anos, após a morte do meu pai, regressei a França e comecei a estudar agricultura, a minha paixão desde sempre. Iniciei a formação com jardins e espaços verdes, tendo passado para a agricultura geral e agro-pecuária, por influência materna, mas não me …

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Feltro - Maria Custódio

Feltro, desde sempre na moda.

O feltro é um tecido 100% natural que se obtém compactando fios de lã pelo método de calandragem. Seja ela manual ou industrial, esta caracteriza-se pela utilização de rolos que comprimem as fibras e as agregam, formando um tecido sem realmente haver tecelagem. É uma forma ancestral de produção de roupa e acessórios de moda. Os primeiros vestígios da utilização de feltro remontam a 600 a. C., em Altai (Mongólia). Para compreendermos melhor o processo, e a sua viabilidade económica e ecológica, a ECO123 falou com Maria Custódio, artista e artesã que faz do feltro a sua forma de expressão. …

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aldeia da pedralva

Desbravar caminho com inovação

António Ferreira é o empresário responsável pelo projecto turístico da Aldeia da Pedralva. Após doze anos a trabalhar em publicidade e planeamento estratégico, e estando um pouco “saturado daquele mundo desinteressante e de vender coisas que não eram precisas”, decidiu dar novo rumo à sua vida. Já conhecedor da região e do seu potencial turístico, ao visitar a Aldeia da Pedralva descobriu a oportunidade que procurava. Formou uma sociedade com quatro amigos, e avançaram com o projecto. E, como diz, “ainda aqui estamos”. ECO123:O que considera que são as mais-valias da recuperação inerente ao projecto da Aldeia da Pedralva? António …

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zona velha funchal

Projectar acções reais

Gil da Silva Canha é vereador na Câmara Municipal do Funchal com o pelouro das várias vertentes do Urbanismo, tutelando directamente este e outros projectos. ECO123: Como avalia o projecto de recuperação do Núcleo Histórico de Santa Maria? Gil da Silva Canha: Acho que fracassou, porque a recuperação de um núcleo histórico exige um plano geral de acção, e até hoje nunca foi feito um plano dessa natureza. O que se fez foram certas medidas avulsas pontuais.

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Fabrik der Alternativen

Ensinar a querer fazer

João Pestana é técnico de comunicação e informação aeronáutica. Após vinte anos a trabalhar nos Açores, regressou a Lisboa em 2011, envolvendo-se em diversos movimentos políticos, e acções de protesto, de cidadãos. Afirma-se como alguém “que não consegue estar parado”, e convicto da necessidade de mudança social. Foi um dos impulsionadores da Assembleia Popular de Algés (1), e participa na gestão comunitária de um dos projectos desta – a Fábrica de Alternativas. ECO123: Como surgiu a iniciativa da Fábrica de Alternativas? João Pestana: Nasceu da Assembleia Popular de Algés, que começou em Maio de 2013. E foi-se andando, até que chegou …

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logo_afpop

Uma ligação valiosa entre os expatriados e a sociedade portuguesa

Nos anos setenta e oitenta do século vinte, o número de estrangeiros que compravam casas ou terrenos para construção, em Portugal, com especial incidência no Algarve, era elevado. E sofriam na pele a desregrada burocracia lusitana, a variar de concelho para concelho. Para piorar a situação, muitos estrangeiros não viviam aqui a tempo inteiro, não se apercebendo das contínuas mudanças que a legislação sofria. Em 1987, foi fundada uma associação de proprietários estrangeiros em Portugal, a AFPOP – Associação de Proprietários Estrangeiros em Portugal, que funcionava como uma espécie de centro de ajuda mútua, em regime de voluntariado e com …

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Entrevista Pedro Viterbo

Estudar o globo, influenciar a comunidade

A ECO123 conversou no IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera (1) com o Dr. Pedro Viterbo, membro do IPCC – Painel Internacional para as Alterações Climáticas (2), para saber mais detalhes do relatório do IPCC e suas conclusões. Questionámos também o papel do IPCC nas decisões dos governos, procurando saber as acções a tomar para criar sustentabilidade entre a economia e a ecologia sem hipotecar o futuro das novas gerações. ECO123: O que é o IPCC? Pedro Viterbo: O IPCC é um painel que foi criado pelas Nações Unidas, que neste momento está sediado com a Organização …

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O Sapateiro

Redescobrir o passado de uma profissão com futuro.

O Sapateiro Os sapatos são tão antigos como a necessidade de proteger os pés das adversidades do clima e do território em que se habita. Desta necessidade nasceu a profissão de Sapateiro. Estima-se que o sapato encontrado na Arménia, em 2008, por um grupo de cientistas da Universidade de Cork (Irlanda) tenha cerca de 5500 anos. Apesar de se atribuir aos egípcios a arte de fabricar sapatos, existem evidências nas pinturas paleolíticas encontradas em cavernas no sul de França, que a sua história remonta a 10 000 a.C.. Conforme “reza a lenda”, foi por volta do ano 280, por intermédio …

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