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Entrevistas

Entrevista Pedro Viterbo

Estudar o globo, influenciar a comunidade

A ECO123 conversou no IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera (1) com o Dr. Pedro Viterbo, membro do IPCC – Painel Internacional para as Alterações Climáticas (2), para saber mais detalhes do relatório do IPCC e suas conclusões. Questionámos também o papel do IPCC nas decisões dos governos, procurando saber as acções a tomar para criar sustentabilidade entre a economia e a ecologia sem hipotecar o futuro das novas gerações. ECO123: O que é o IPCC? Pedro Viterbo: O IPCC é um painel que foi criado pelas Nações Unidas, que neste momento está sediado com a Organização …

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O Sapateiro

Redescobrir o passado de uma profissão com futuro.

O Sapateiro Os sapatos são tão antigos como a necessidade de proteger os pés das adversidades do clima e do território em que se habita. Desta necessidade nasceu a profissão de Sapateiro. Estima-se que o sapato encontrado na Arménia, em 2008, por um grupo de cientistas da Universidade de Cork (Irlanda) tenha cerca de 5500 anos. Apesar de se atribuir aos egípcios a arte de fabricar sapatos, existem evidências nas pinturas paleolíticas encontradas em cavernas no sul de França, que a sua história remonta a 10 000 a.C.. Conforme “reza a lenda”, foi por volta do ano 280, por intermédio …

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Fernando Castelo

Fernando Castelo

ECO123: What is needed in order not to have forest fires in Portugal in 2014? Fernando Castelo, former chief of the voluntary fire-fighters of Portimão, in the senior officers reserve, responded: More inspection activity is needed, for example in the case of burning and clearing the land, and penalising those people who do not comply with the law. T his is the work of the security forces, especially the GNR, but there should be a role involving more intervention by the fire brigades, through a change in the law. There should also be information and training campaigns carried out among …

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O mercado ao serviço das pessoas

O mercado ao serviço das pessoas?

A ECO123 esteve presente no Encontro Internacional das Comissões de Economia de Comunhão, que decorreu entre 18 e 20 de Outubro, na Abrigada. Durante os pequenos intervalos, foi possível realizar breves entrevistas a dois destacados participantes, procurando conhecer melhor o significado e as motivações da iniciativa. Deste modo, a ECO123 falou um pouco com Luigino Bruni, responsável internacional da Economia de Comunhão e professor na Universidade de Florença, e com António Faria, sócio-gerente do Grupo Faria & Irmão, Lda. (uma das empresas que em Portugal participa no projecto de Economia de Comunhão).

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transporte de eucaliptus

Condutor de Camião

ECO123: Queremos saber um bocadinho mais sobre o vosso trabalho. Transporta eucalipto? Condutor: Sim. O eucalipto vai agora para a fábrica em Setúbal? Estes aqui vão para Setúbal. Para fazer o quê? Aquilo ali é para celulose, pasta de papel, papel. Quanto dinheiro receberá por uma tonelada? Uma tonelada para o produtor? Sim. 42, 43 euros. Na fábrica. A fábrica paga. Paga, posto lá. E você aqui transporta quantas toneladas. Conforme a madeira. O máximo da viatura são 30 toneladas. A mata de eucaliptos paga-se bem? Aqui e agora, a celulose está mais ou menos. Ainda vai pagando. Por exemplo, …

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Cortadores

Cortador de Árvores

ECO123: O senhor é cortador de árvores? Cortador: Sim. E o que é que corta normalmente? Eucalipto, pinho… De momento são o eucalipto e o pinho que têm mais saída. O senhor é de onde? Sou do Brasil. Uma motoserra destas corta bem, não? Com certeza – corta até a perna se não tiver cuidado. É um trabalho duro? Eh, já estamos habituados, acostumados. E ganha-se bem neste trabalho? Mais ou menos. Mais para mais. Ou mais ou menos? 100 € por dia. 100€ por dia? E a Segurança Social? … E o que mais se faz aqui? Faz o …

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Rui Andre

Rui André

Presidente da CM Monchique: ECO123; Como criamos um Portugal sem incêndios florestais? Rui André: Em Monchique ocorreram vários fogos, mas a estratégia de um ataque inicial muito forte permitiu que praticamente todos fossem apagados logo no início. Face à vulnerabilidade do território, encaramos estes resultados como positivos mas também houve alguma sorte. Noutros sítios, e com a mesma estratégia, infelizmente este ano aconteceu arder tudo como aqui sucedeu em 2003. Ainda há muito trabalho pela frente. Há três pilares essenciais na gestão de incêndios florestais – prevenção, vigilância e combate. No combate penso que o que temos é, para já, suficiente. …

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GNR-Faro

João Manuel Antunes

Tenente-Coronel João Manuel Lourença Antunes, GNR Faro, Serviço Proteção da natureza e do Ambiente, Chefe ECO123: Na sua opinião, que solução existe para os incêndios florestais em Portugal? GNR: Permita-me iniciar a resposta afirmando que os incêndios não se combatem, os incêndios evitam-se. Isso leva-nos para a fase da prevenção. A prevenção imediata, digamos assim, que implica sensibilizar quem ocupa o espaço rural no sentido de chamar a atenção para condutas que não devem ser utilizadas e para acções de prevenção que devem efectuar periodicamente antes da fase do verão. Para resultados a curto e médio prazo, acção e sensibilização junto …

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Com Almeida Reis

Almeida Reis

Comandante Almeida Reis – Chefe de pilotos e co-responsável pela actividade aérea da INAER (1) ECO123: O que é necessário para não haver incêndios em Portugal? Relativamente ao combate dos fogos temos todo o interesse em que se reduzam ao máximo possível os incêndios, não existe interesse da indústria no incêndio em si. É uma situação de perigo, acresce o perigo e acrescem outros factores que não são favoráveis. Em termos pessoais, creio que a questão de não haver fogos esteja sempre ligada a causas de prevenção ou comportamentais, não a causas materiais. Quanto mais recursos materiais forem disponibilizados, ainda …

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José Realinho

José Realinho

Comandante da Força Especial de Bombeiros – Autoridade Nacional para a Protecção Civil ECO123: O que é necessário para não haver incêndios em Portugal? Isso é impossível, faça-se o que se fizer de 2013 para 2014 é impossível. De qualquer forma devemos primeiro tentar minimizar os incêndios florestais, principalmente em número pois o nosso país tem um número bastante elevado, quando comparado com o resto da Europa. Ao diminuirmos o número de incêndios teremos mais eficácia no combate já que haverá mais meios disponíveis, e iremos com certeza ter uma resposta mais adequada e equilibrada. Para diminuir o número de …

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