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Entrevistas

Vivemos o sonho americano atrasado

Vivemos o sonho americano atrasado

Numa altura em que as diretivas caminham cada vez mais para as energias amigas do ambiente, de quantas viaturas elétricas dispõe a Eva? Apenas de uma. Os investimentos na frota não têm sido feitos – ainda – em veículos elétricos ou movidos a gás natural, por duas razões: a possibilidade de investimento em medidas ambientais anunciada pela entidade governamental cingiu-se a empresas públicas ou semipúblicas de transporte: Carris, STCP, Transportes Coletivos do Barreiro… e a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP), que nos representa, fez chegar uma carta em tempo útil expondo a nossa posição… E, …

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Cómico de corpo e alma

Cómico de corpo e alma

O que motiva alguém que é palhaço, de onde vem essa energia? A força de se distanciar de tudo e de reconhecer que já não se quer trabalhar na sua profissão, gera muita energia. É a oportunidade de ir ao encontro da experiência de uma felicidade absoluta e de a viver em pleno. O caminho que escolhi leva-me agora a um lugar onde 20 pessoas se juntam, para escrever música, fazer coreografia de danças, pessoas que escolhem lugares abstratos, que usam uma floresta de eucaliptos como mensagem e como palco. Esta é uma motivação diferente da de há 20 anos …

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comunicação não violenta

Há um lugar para lá do certo e do errado
É aí que te vou encontrar
Rumi

Será a paz uma forma de ultrapassar os conflitos? Sim, tive que refletir sobre isso durante algum tempo. Talvez, poderá dizer-se. Mas talvez também poderá significar suportar os conflitos, saber viver com os mesmos. É importante não estagnar num pensamento certo e errado, ou no “só um de nós é que pode ter razão”, mas sim conseguir o encontro de interesses comuns. A comunicação não violenta é uma ferramenta para a paz? Eu não lhe chamaria ferramenta. Ela usa ferramentas mas, no fundo, é muito mais uma postura e uma forma de vida. Poderá a comunicação não violenta – se …

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Ambientes de Mudança. Erros Mentiras e Conquistas

Não há planeta B

Como é que se começou a interessar pelo ambiente? Comecei por me interessar sobre a sociedade de consumo que estava a despontar em Portugal em meados dos anos 80. Comecei a trabalhar no Expresso e tinha uma secção que se chamava Bolsa do Consumidor. Estávamos numa sociedade fechada, um mercado muito restrito, e com a pré-adesão à União Europeia entrámos no comboio da economia de mercado e foi um boom de consumismo absolutamente inédito e brutal sem termos na altura legislação ambiental. Acabámos por criar imensas externalidades e muito impactos negativos do ponto de vista ambiental. Um indicador muito interessante …

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como queremos viver

Como queremos viver?

De onde veio a inspiração para o Boom Festival? Foi por causa da minha juventude em Goa, onde cresci. Goa era um ponto de encontro internacional para quem viajava pela Ásia e para os hippies, uma mistura de jovens de muitos países. Havia muita música. Já nos anos 70 havia uma grande festa na praia em noites de lua cheia, em que bandas rock tocavam ao vivo. Nos anos 80, os viajantes da Austrália, do Japão, da Europa e da América traziam as novas músicas de vanguarda dos seus países. Davam-na a pessoas que, hoje em dia, são chamadas DJs. …

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zero desperdício

Zero desperdício?

Conte-nos uma história da sua infância. Nasci e vivi numa quinta na Maia, uma zona perto do Porto. Tínhamos um monte de estrume com o qual se fertilizavam os terrenos. Não usávamos muitas embalagens, bebíamos água do poço. Estamos a falar de há 40 anos atrás. O meu avô fazia o seu próprio vinho e engarrafava-o. As garrafas e garrafões eram reciclados e tornavam-se a encher. Não existia o desperdício que vemos hoje em dia. Se comprasse uns sapatos numa caixa, a caixa servia para colocar algo lá dentro. A sociedade de desperdício que vivemos hoje em dia, do descartável, …

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felicidade

“Se ouvirmos com atenção, a felicidade pode estar em toda a parte”

É um viajante do mundo. Porque escolheu o Algarve para viver? Cheguei a Monchique depois de 15 anos a viajar de mochila às costas. Ao longo das minhas viagens comprava apenas o percurso de ida, mas isso mudou quando cheguei ao Algarve (risos). Estava com uma pessoa que vivia em Monchique e acabei por ficar. Nesse ano comecei a fazer esculturas de areia em países como a Bélgica, a Espanha… e também em Albufeira. Estávamos em 1998 e pensei em ficar porque gostei e gosto mesmo muito de Portugal. Cinco anos depois dei início ao projeto do FIESA. Fale-nos dos …

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Reutilizar reduzir e reciclar

Reutilizar, reduzir e reciclar

ECO123: É difícil viver em Monchique, ou é fácil? É mais fácil do que costumava ser. Nós fomos os primeiros estrangeiros a chegar. O acolhimento de estrangeiros é muito melhor do que costumava ser. Economicamente, é mais difícil hoje em dia. Isso significa basicamente que tens de passar uma percentagem maior do teu tempo a trabalhar do que antes. Faço jardinagem e trabalho com computadores. Primeiro, estudei Engenharia Eletrónica em Portimão, e, depois, fiz um curso profissional em Faro. Quando era mais novo, a eletrónica era o que me interessava. O meu pai foi eletricista durante muitos anos e eu dei …

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Nazaré Cabral

É necessário redefinir o sistema fiscal

Docente e investigadora do Centro de Investigação de Direito Económico, Financeiro e Fiscal (CIDEFF) da Faculdade de Direito de Lisboa, Nazaré Cabral desenvolve o seu trabalho, desde há duas décadas, em áreas como Segurança Social, Finanças Púbicas e União Económica e Monetária. É autora de uma obra considerável nestas áreas desde 2001 e faz parte da Comissão Científica do 17° Congresso BIEN. Considera o RBI como uma “medida apelativa”, mas é reticente quanto à sua implementação, considera ser necessário ponderar as “implicações que terá em relação ao trabalho” e o “impacto que poderá ter em termos da distribuição da riqueza”. …

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Francisco Guerreiro

O Homem Nasce Para Criar …

O Partido Pessoas Animais e Natureza (PAN) foi o único a colocar o Rendimento Básico Incondicional (RBI) no seu programa eleitoral e levou o tema à discussão na Assembleia da Republica. Francisco Guerreiro, Comissário político nacional do PAN, considera que o RBI tem todos os fundamentos para responder a um novo modelo económico. Ainda sem um projeto definido para a implementação, este partido tem promovido o debate parlamentar sobre esta matéria. ECO123: O RBI é, neste momento, uma aposta forte para o PAN? F.G.: É um debate que se quer na sociedade e em todos os partidos. Há quem defenda RBI’s …

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