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Portugal

Dr Cristina Soeiro

Doutora Cristina Soeiro

Psicóloga Coordenadora do Gabinete de Psicologia e Selecção do Instituto Superior da Polícia Judiciária e Ciências A redução do problema dos fogos em contexto florestal em Portugal passa por uma intervenção multidisciplinar e integrada que passa, de uma forma mais imediata pela: Penalização dos comportamentos de risco apresentados pelas populações; Um plano de Gestão da floresta- que passa por analisar as espécies de arvores que devem ser plantadas tendo presente os vários tipos de terrenos e climas que existem no pais; Uma limpeza das zonas florestais de forma adequada e atempada; Uma intervenção mais próxima nos agressores identificados por crime …

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Henrique Pinheiro

Henrique Pinheiro

Henrique Pinheiro, (53 anos), Sócio Gerente da Medal Seguros Lda., representante da Allianz e da Zurich (entre outros) em Portimão ECO123: Como poderemos evitar incêndios em Portugal? Henrique Pinheiro: Há trinta anos atrás não havia incêndios. Porquê? Havia também mata, mas limpa. Porque não enviamos os militares para vigiar a mata como em Monchique? E os bombeiros precisam ter melhor acesso aos terrenos, melhores meios e financiamento seguro. Precisamos ter mais cuidado. Limpar, proteger a terra e evitar fogos. Corta-fogos, tanques e barragens… Do ponto de vista de uma seguradora qual é o risco de incêndio de uma mata de …

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José Eduardo

José Eduardo

José Eduardo, 55 anos; Mecânico, caçador e agricultor ECO123: O que podemos fazer para evitar incêndios florestais em Portugal? Primeiro que tudo é a prevenção, a limpeza das matas. Não estou em desacordo com o que se gasta, incluindo os militares. Isso é tudo muito útil mas acho que há muito dinheiro gasto nessas coisas. A mesma quantidade de dinheiro deveria assegurar uma prevenção muito grande em limpezas, em aceiros, cortando grandes faixas de 20, 30 metros de mato em pequenas zonas e, mesmo que não fosse na totalidade, nas propriedades. Seria uma das primeiras prevenções que faria se o …

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António da Encarnação

António da Encarnação

António da Encarnação, Agricultor, 75 anos ECO123: O que podemos fazer para evitar incêndios florestais em Portugal? Precisamos de jovens agricultores. Gosto da terra onde nasci. Gosto muito. Gosto desde sempre. Nunca saí dela para outra. O melhor produto que temos em Portugal é o medronho. Não queremos um subsídio, queremos isto livre como era antigamente. Tenho 75 anos, comecei a destilar com 13. A coisa mais arrastada que os portugueses cá têm é a apanha do medronho. É muito mal pago, anda muito explorado pela mão do nosso estado. Porque eles mandam-nos fazer. E nós não podemos fazer. Temos …

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Gerhard Zabel

Gerd Zabel

O Doutor Gerd Zabel é agricultor e cientista botânico. Alemão, tem 69 anos e vive em Silves. É dono da «Quinta da Figueirinha», uma exploração agrícola biológica com 30 hectares de terreno e oliveiras, figueiras, amendoeiras e alfarrobeiras. Experimenta com árvores poucos inflamáveis, no âmbito de um projecto financiado pela UE. A Quinta tem plantas agro-florestais resistentes à seca para manter as pastagens e controlar a erosão, e árvores, arbustos e cobertura do solo resistentes ao fogo para prevenir incêndios florestais. A escolha de plantas é essencial e requer uma série de cuidados e informação sobre as espécies, variedades e …

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Idalia Duarte

Idália Duarte

Idália Duarte, 55 anos; Talhante ECO123: O que podemos fazer para evitar incêndios florestais? Limpar as florestas, cuidar das florestas como se fazia antigamente, em que as florestas estavam limpas. Se é mato, se são lenhas velhas, é o melhor que se poderia fazer, é cuidar das nossas florestas, fazer das florestas um jardim. Qual é a responsabilidade que o eucalipto tem, hoje em dia, nos incêndios? Já se sabe que o eucalipto é grave para os incêndios, mas se houvesse o cuidado de limpar as florestas, prevenia-se. O mal não é serem apenas eucaliptos. O mal são as florestas …

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Herdeiros da Revolução

Herdeiros da Revolução.

Caminhar significa regressar às nossas raízes, à nossa velocidade inata, e a uma forma de vida primordial. Recordar-nos-á repetidamente que somos convidados, apenas por um breve período de tempo, neste planeta que subjugámos. Não seria melhor considerar-mo-nos parte de um todo: com a natureza, as florestas, os animais, e todos os recursos do nosso planeta? Fazemos caminhadas também para ver com os nossos próprios olhos como o campo se desenvolve de ano para ano. Quando caminhamos, os pensamentos apuram-se. Todos os sentidos estão despertos e sentem, vêem, cheiram, ouvem e saboreiam a natureza. Reparamos que estamos unidos ao ribeiro montanhoso …

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CREME DE ALHO FRANCÊS E ABÓBORA COM AMENDOA

Sabores do Outono

Após um Verão escaldante, a frescura do Outono traz consigo o agradável conforto das temperaturas amenas. É tempo de guardar as roupas curtas, tirar da gaveta um ou dois casacos e recuperar algumas receitas de pratos mais quentes e reconfortantes. As sugestões vegetarianas do chef Tiago Lopes trazem consigo as cores e a intensidade outonais, numa combinação de sabores perfeita para um fim de tarde com amigos ou família. Utilize ingredientes frescos e, sempre que possível, adquiridos a produtores biológicos locais. O Outono convida a boas conversas – fale com o agricultor, peça-lhe sugestões para cozinhar os seus produtos e …

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O Futuro Agora.

Ali está ele em frente à porta, e parece um carro perfeitamente normal. Podia até ser um BMW. Não se sente a diferença até nos sentarmos nele. No tablier, encontro um écran táctil de 17”. É o centro nervoso do carro. O Roberto explica-nos como funciona. O computador (ou NSA) controla o sistema de navegação, a conexão à internet, a câmara frontal e de retaguarda, o telefone embutido, o centro de media, consumo de energia e todas as outras funções de controlo personalizadas a que temos de nos ajustar antes de partir. Podemos dizer que o carro é uma máquina …

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A vida é (como) andar de bicicleta

A vida é (como) andar de bicicleta

No início era (provavelmente) a BMX. Para quem cresceu nos anos 80, e mesmo no início dos 90, a bicicleta não era algo consciente, era simplesmente uma coisa que fazia parte da vida – estava lá. Depois começa a puberdade e as saídas à noite, e depois ainda a universidade ou o trabalho. E as bicicletas ou caem no esquecimento ou reduzem-se a nichos e grupos especializados, como os praticantes de ciclismo ou btt. Entretanto, por força das circunstâncias, o mundo mudou e as pessoas mudaram com ele. E as bicicletas surgiram outra vez, desta feita de forma consciente e …

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