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Portugal

Os caminhantes também são turistas

Os caminhantes também são turistas?

Penso que um caminhante também é um turista. Noto isso especialmente agora que estou a atravessar a Roménia. Desconheço tanto deste país e da sua cultura que conhecê-lo acaba por ser tão importante como o caminhar pela Natureza. E esta forma lenta de deslocação facilita a exploração. No meu próprio país os aspetos turísticos interessam-me menos – esse já o conheço, sublinha Christine Thürmer ao falar com a ECO123. Christine já deixou a Hungria atrás de si e está a caminho da Bulgária. Ver o mundo com outros olhos. Há dez anos que Christine Thürmer viaja a pé, de bicicleta …

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Vivemos o sonho americano atrasado

Vivemos o sonho americano atrasado

Numa altura em que as diretivas caminham cada vez mais para as energias amigas do ambiente, de quantas viaturas elétricas dispõe a Eva? Apenas de uma. Os investimentos na frota não têm sido feitos – ainda – em veículos elétricos ou movidos a gás natural, por duas razões: a possibilidade de investimento em medidas ambientais anunciada pela entidade governamental cingiu-se a empresas públicas ou semipúblicas de transporte: Carris, STCP, Transportes Coletivos do Barreiro… e a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP), que nos representa, fez chegar uma carta em tempo útil expondo a nossa posição… E, …

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Mantimento energético vegan para a mochila do caminhante

Mantimento energético vegan para
a “mochila do caminhante”

A busca pela paz interior é com certeza uma das motivações primordiais para as caminhadas e a peregrinação. Há muitas pessoas a fazer as rotas dos peregrinos para Santiago de Compostela e o Caminho Português. Andar a pé está na moda. Por isso criei um mantimento vegan para os tempos de outono e inverno. Para a sua mochila não ficar grande e pesada demais, o caminhante tem que se sujeitar a um mantimento compacto e de alto valor energético. Sendo eu caminhante, testei todas as receitas. Mesmo depois de uma semana de armazenagem em local seco, as barras energéticas e …

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Cómico de corpo e alma

Cómico de corpo e alma

O que motiva alguém que é palhaço, de onde vem essa energia? A força de se distanciar de tudo e de reconhecer que já não se quer trabalhar na sua profissão, gera muita energia. É a oportunidade de ir ao encontro da experiência de uma felicidade absoluta e de a viver em pleno. O caminho que escolhi leva-me agora a um lugar onde 20 pessoas se juntam, para escrever música, fazer coreografia de danças, pessoas que escolhem lugares abstratos, que usam uma floresta de eucaliptos como mensagem e como palco. Esta é uma motivação diferente da de há 20 anos …

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comunicação não violenta

Há um lugar para lá do certo e do errado
É aí que te vou encontrar
Rumi

Será a paz uma forma de ultrapassar os conflitos? Sim, tive que refletir sobre isso durante algum tempo. Talvez, poderá dizer-se. Mas talvez também poderá significar suportar os conflitos, saber viver com os mesmos. É importante não estagnar num pensamento certo e errado, ou no “só um de nós é que pode ter razão”, mas sim conseguir o encontro de interesses comuns. A comunicação não violenta é uma ferramenta para a paz? Eu não lhe chamaria ferramenta. Ela usa ferramentas mas, no fundo, é muito mais uma postura e uma forma de vida. Poderá a comunicação não violenta – se …

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Ambientes de Mudança. Erros Mentiras e Conquistas

Não há planeta B

Como é que se começou a interessar pelo ambiente? Comecei por me interessar sobre a sociedade de consumo que estava a despontar em Portugal em meados dos anos 80. Comecei a trabalhar no Expresso e tinha uma secção que se chamava Bolsa do Consumidor. Estávamos numa sociedade fechada, um mercado muito restrito, e com a pré-adesão à União Europeia entrámos no comboio da economia de mercado e foi um boom de consumismo absolutamente inédito e brutal sem termos na altura legislação ambiental. Acabámos por criar imensas externalidades e muito impactos negativos do ponto de vista ambiental. Um indicador muito interessante …

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como queremos viver

Como queremos viver?

De onde veio a inspiração para o Boom Festival? Foi por causa da minha juventude em Goa, onde cresci. Goa era um ponto de encontro internacional para quem viajava pela Ásia e para os hippies, uma mistura de jovens de muitos países. Havia muita música. Já nos anos 70 havia uma grande festa na praia em noites de lua cheia, em que bandas rock tocavam ao vivo. Nos anos 80, os viajantes da Austrália, do Japão, da Europa e da América traziam as novas músicas de vanguarda dos seus países. Davam-na a pessoas que, hoje em dia, são chamadas DJs. …

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restaurante - outro lado

Ver as coisas pelo “Outro Lado”

Quando se conheceram, Artur era vegetariano e trabalhava na área da permacultura, Carla, crudívora há cerca de dois anos, era vegetariana há 20 anos, dedicava-se profissionalmente ao ensino da prática de yoga, à medicina funcional e à culinária macrobiótica e Ayurveda. “Estava interessada em encontrar um espaço, para abrir uma mercearia biológica e o Artur à procura de um espaço para abrir um restaurante vegano, estávamos os dois livres, começámos a ver lojas e conhecemo-nos melhor, acabámos por nos apaixonar um pelo outro”, explica Carla, com um brilho nos olhos. A paixão de ambos passa também pela alimentação saudável e …

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lixo de latas

A natureza desconhece o que é o lixo

Eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles. Neste preciso momento, todos estão a deitar algo fora. É fácil de dizer, não é? Deita ao lixo. Deita algo fora. Longe da vista, longe do coração. Quem vier a seguir que se amanhe. Ou talvez não? Estou na minha cozinha a arrumar as garrafas vazias do último mês. Oito garrafas de vinho e uma garrafa vazia de azeite. Este é o meu dia de ir até ao vidrão e arrumar a minha casa: casa de banho, quarto, sala, cozinha e escritório. Para o papel, encontrei uma solução minha, bastante prática, sobre a …

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zero desperdício

Zero desperdício?

Conte-nos uma história da sua infância. Nasci e vivi numa quinta na Maia, uma zona perto do Porto. Tínhamos um monte de estrume com o qual se fertilizavam os terrenos. Não usávamos muitas embalagens, bebíamos água do poço. Estamos a falar de há 40 anos atrás. O meu avô fazia o seu próprio vinho e engarrafava-o. As garrafas e garrafões eram reciclados e tornavam-se a encher. Não existia o desperdício que vemos hoje em dia. Se comprasse uns sapatos numa caixa, a caixa servia para colocar algo lá dentro. A sociedade de desperdício que vivemos hoje em dia, do descartável, …

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